Reflexão, reconhecimento e compromisso em torno do 8M

No passado dia 8 de março, celebrámos o Dia Internacional da Mulher, uma data importante para refletir e reafirmar o nosso compromisso com a igualdade de género. Foi um dia marcado por uma série de ações pensadas para sensibilizar e promover o diálogo sobre esta temática, tanto dentro da nossa organização como nas nossas interações diárias. Organizámos duas jornadas de atividades dedicadas à consciencialização e à troca de ideias sobre como podemos contribuir para um mundo mais igualitário.

Acreditamos que, por mais pequenas que sejam, cada ação e cada gesto têm um impacto positivo no ambiente em que vivemos. Estas iniciativas não só nos ajudam a fortalecer o nosso compromisso, mas também nos incentivam a continuar a avançar no caminho da construção de um espaço mais justo e igualitário para todos.

Um espaço para partilhar e refletir

Na quinta-feira, 6 de março, abrimos um espaço na nossa comunidade interna para partilhar recomendações inspiradoras. Desde livros e documentários até podcasts e palestras, o objetivo era gerar uma conversa aberta sobre a igualdade de género, a partir de diversas perspetivas.

Algumas das recomendações foram:

• Livros: Buenos días, guapa; Les Culottées; Brazen: Rebel Ladies Who Rocked the World; Milk & Honey.
• Filmes e documentários: Mujercitas; Uma Jovem Prometedora; Figuras Ocultas; Uma Questão de Género; Thelma e Louise; Barbie; Lady Bird.
• Podcasts: Mamie dans les orties; Les couilles sur la table; Emancipées; Bliss; Saldremos mejores.
• Outros recursos: Programa de Onda Cero La rosa de los vientos (secção Mulheres com História); ou documentários como Traineras, paixão pelo remo e María de Lejárraga.

As contribuições foram tão diversas quanto enriquecedoras, incluindo referências a figuras históricas e relatos contemporâneos que continuam a marcar a diferença.

Foi um exercício de aprendizagem coletiva e uma forma de ampliar a nossa visão sobre o tema. Refletir é o primeiro passo para avançar, e partilhar conhecimento ajuda-nos a continuar a construir uma cultura de igualdade.

Reconhecer para dar visibilidade

Na sexta-feira, 7 de março, o foco esteve no reconhecimento. Criámos um mural virtual onde cada pessoa pôde destacar mulheres que a inspiram: colegas de trabalho, referências do quotidiano ou figuras históricas.

Este exercício valorizou o talento e a contribuição de tantas mulheres que, desde o seu campo de ação, geram um impacto positivo nas nossas vidas e na sociedade. Dar visibilidade ao seu trabalho e legado é uma forma de continuar a impulsionar a mudança.

Um compromisso que vai além de uma data

Sabemos que a igualdade de género não se trabalha num único dia. Por isso, na Zabala Innovation, contamos com uma equipa de 20 pessoas distribuídas pelas nossas diferentes sedes, que trabalham em conjunto por um ambiente mais igualitário.

Desde 2017, implementámos um Plano de Igualdade, cuja última atualização, o II Plano de Igualdade, foi lançado em 2022. Este plano estabelece 27 medidas-chave para integrar a igualdade de género em todos os âmbitos da empresa. Entre estas medidas destacam-se a incorporação da perspetiva de género nas sessões de mentoria e coaching, a política de contratação que prioriza o género menos representado nas áreas onde predomina um sobre o outro, e a sistematização de um registo salarial que permite avaliar a remuneração média de mulheres e homens em postos de igual valor.

Além disso, este ano atualizámos o nosso Protocolo de Prevenção de Assédio e formámos a equipa de trabalho de igualdade para prevenir e acompanhar estas situações.

O nosso compromisso também se estende ao âmbito europeu, participando em projetos que abordam a perspetiva de género com impacto real na sociedade. Alguns exemplos são o projeto TransEuroWorks, que analisa a desigualdade de género no contexto da digitalização e da transição ecológica, e o projeto Spiomet4health, centrado em melhorar a saúde das mulheres com síndrome do ovário poliquístico (SOP).

Estes dias de reflexão e participação foram uma oportunidade para reafirmar que cada ação conta. Pequenos gestos, conversas e reconhecimentos ajudam a construir um ambiente mais justo e equitativo. Continuemos a avançar para uma sociedade mais igualitária.