DESAFIO
A Internet tornou-se uma parte integrante da vida das crianças e dos jovens. O aumento do tempo passado em linha está a suscitar questões sobre o controlo da sua utilização da Internet. 51% dos cidadãos da UE sentem-se pouco ou nada informados sobre as ciberameaças e 86% dos europeus consideram que o risco de serem vítimas de cibercrime está a aumentar rapidamente. Por outro lado, as autoridades responsáveis pela aplicação da lei constataram que cada vez mais adolescentes e jovens cometem cibercrimes. A compreensão dos aspectos comportamentais e de desenvolvimento da cibercriminalidade está a tornar-se cada vez mais importante e está na base da necessidade de mudar o enfoque das sanções para a dissuasão e a prevenção.
SOLUÇÃO
A RAYUELA reúne agências de aplicação da lei (LEA), sociólogos, psicólogos, antropólogos, juristas, cientistas informáticos e engenheiros, para desenvolver novas metodologias que permitam compreender melhor os factores que afectam o comportamento em linha relacionado com novas formas de cibercriminalidade, bem como promover o potencial destes jovens talentos para a cibersegurança e as tecnologias. A proposta visa a cibercriminalidade relacionada com as crianças, os adolescentes e os jovens adultos, que constituem uma das populações mais vulneráveis da UE e que devem ser protegidos e educados para se manterem seguros em linha.
RESULTADOS
O RAYUELA propõe uma série de soluções para ajudar a UE na prevenção, investigação e atenuação da cibercriminalidade relacionada com o aliciamento em linha, a ciberperseguição e o tráfico de seres humanos, incorporando simultaneamente a perspetiva do género e da diversidade cultural. Além disso, uma das principais questões a abordar no RAYUELA será a defesa dos direitos fundamentais, especialmente o direito à privacidade em linha. O projeto reúne as principais partes interessadas para garantir os impactos a nível da UE e não só.