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PORTUGAL 2030
Avisos do Programa Portugal 2030
Poderá consultar todos os Avisos dos Programas Temáticos “Inovação e Transição Digital”, e “Ação Climática e Sustentabilidade” previstos para as empresas até agosto de 2024
Descarbonização
Respondemos às perguntas mais frequentes sobre este processo: o que envolve, a quem afeta, quais são os desafios, como se realiza e quais são as convocatórias em Portugal
A descarbonização da indústria é o processo de redução das emissões de dióxido de carbono (CO₂) e outros gases com efeito de estufa gerados por atividades industriais. O objetivo é minimizar a contribuição da indústria para as alterações climáticas e para o aquecimento global, de acordo com o Acordo de Paris e outros compromissos internacionais. A descarbonização da indústria é um processo complexo e multifacetado, mas os especialistas e diversas organizações consideram-no crucial para reduzir o impacto ambiental e avançar para um futuro mais sustentável.
Em Portugal, a descarbonização da indústria é uma prioridade nacional e europeia, com o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) a destinar investimentos significativos para apoiar as empresas na transição para práticas mais sustentáveis. O objetivo é alinhar-se com as metas climáticas do Pacto Ecológico Europeu e atingir a neutralidade carbónica até 2050.
O PNEC 2030, aprovado em 2020, constitui o principal instrumento de política energética e climática para a década 2021-2030, e surge no âmbito das obrigações estabelecidas pelo Regulamento da Governação da União da Energia e da Ação Climática.
No âmbito do PRR existem dois Avisos para apoio à Descarbonização da Indústria:
Em 2023, as emissões do setor industrial diminuíram 7% devido a uma combinação de menor atividade e altos preços da energia, segundo o último Relatório sobre o estado do Sistema de Comércio de Emissões da UE do think-tank Mesa Redonda Europeia sobre Mudança Climática e Transição Sustentável (ERCST, na sigla em inglês). Globalmente, em 2022, o setor industrial foi diretamente responsável pela emissão de 9,0 Gt de CO2, o que representa um quarto das emissões de dióxido de carbono do sistema energético mundial, sem incluir as emissões indiretas da eletricidade utilizada para os processos industriais, segundo dados da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). No seu site esta organização autónoma, criada em 1974 pela OCDE, indica que as emissões anuais diminuíram ligeiramente tanto em 2020 como em 2022, mas não o suficiente para se alinharem com o seu Cenário de Emissões Líquidas Zero para 2050, no qual as emissões provenientes da indústria devem ser reduzidas para cerca de 7 Gt de CO2 até 2030.
“Já foram alcançadas melhorias modestas na eficiência energética e na adoção de energias renováveis [na indústria], e foram dados alguns passos positivos nos domínios da colaboração internacional e da inovação”, pode ler-se no site da IEA. “Os progressos, no entanto, são demasiado lentos. É necessária uma maior eficiência material e energética, uma adoção mais rápida de combustíveis com baixas emissões de carbono e um desenvolvimento e implantação mais rápidos de processos de produção com emissões quase nulas, incluindo a captura, utilização e armazenamento de carbono e o hidrogénio”, adverte a agência.
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Opinião
PORTUGAL 2030
Inês Meireles
Consultora de Inovação para Projetos Nacionais
Publicação
PORTUGAL 2030
A Zabala Innovation organizou um Plano de Candidaturas do Programa Portugal 2030, tendo como foco especial o programa temático Inovação e Transição Digital
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